A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira, 13 de setembro, a Operação Milvus, que teve como alvo um grupo criminoso que supostamente traficava drogas e lavava dinheiro em João Pessoa, com ramificações no Rio Grande de Norte e São Paulo.
Durante a operação, uma pousada em construção e localizada na paradisíaca praia da Pipa (no litoral Sul potiguar), avaliada em mais de R$ 9 milhões, foi alvo de sequestro judicial. Local tinha como objetivo a lavagem de dinheiro fruto do tráfico de drogas.
A rede de crimes que se espalha pelo Brasil
As investigações da Operação Milvus tiveram início quando um traficante, já condenado e foragido, foi preso em uma academia de musculação em João Pessoa. Esse evento-chave foi o ponto de partida para descobertas impactantes que revelaram ramificações criminosas em São Paulo e Rio Grande do Norte.
De acordo com as informações divulgadas, os esforços da operação levaram ao cumprimento de 13 medidas judiciais expedidas pela Vara de Entorpecentes de João Pessoa. Destas, três são mandados de prisão preventiva, com uma delas em Barueri, São Paulo, e duas em João Pessoa. Além disso, foram expedidos nove mandados de busca e apreensão distribuídos entre Barueri (SP), Tibau do Sul (RN), Parnamirim (RN) e João Pessoa (PB).
Pipa: O epicentro da lavagem de dinheiro
Pipa, famosa por sua beleza natural e praias encantadoras, agora tem seu nome manchado por esta operação. Uma pousada em construção, avaliada em expressivos R$ 9 milhões, foi o alvo de sequestro judicial. O estabelecimento é suspeito de ser usado como mecanismo de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas.
Os reflexos da operação também se manifestaram através da apreensão de carros de luxo, cujo valor estimado ultrapassa R$ 1 milhão. Em adição, mais de R$ 135 mil em espécie foram recolhidos.
Colaboração integrada: a força contra o crime
Um detalhe fundamental nesta operação foi a colaboração integrada de diversas forças de segurança. A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado da Paraíba, composta por policiais federais, rodoviários federais, agentes do SENAPPEN, policiais civis, militares e penais do estado da Paraíba, mostrou a eficiência de uma atuação conjunta no combate ao crime organizado.
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