Educação

História: quais os temas mais abordados no Enem nos últimos 5 anos?

Os conteúdos curriculares que fazem parte do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) se destacam por fazerem ligações com outras áreas do conhecimento. Por exemplo, estudar história não ajuda a resolver apenas as questões dessa disciplina, mas também pode contribuir na área de Linguagens. Por isso, saber quais conteúdos são mais recorrentes pode ajudar a concentrar esforços de modo a garantir mais pontos.

Através de um levantamento feito pelo time de formação do Sistema Positivo de Ensino pode-se identificar quais foram os assuntos mais cobrados na prova de História do Enem nos últimos cinco anos. “Os temas de História são fundamentais porque todos os outros componentes são, de alguma forma, atravessados por eles. Ter domínio sobre eles pode ajudar, inclusive, na redação. Que é parte tão indispensável da nota final”, ressalta a assessora de História do Sistema Positivo de Ensino, Stephanie Tassoulas.

A especialista destaca, ainda, que, no caso do Enem, os temas mais frequentes estão muito relacionados à História do Brasil, especificamente, o que é uma característica do exame. Nos últimos cinco anos, a prova de História do Enem trouxe como temáticas principais os seguintes assuntos:

  • Movimentos sociais – os movimentos sociais nada mais são que manifestações populares em que um grupo de cidadãos se une para lutar em prol de uma causa. As sociedades democráticas têm como uma de suas principais bases a existência de movimentos sociais diversos.
  • Primeira República – o período compreendido entre 1889, depois da Proclamação da República, e 1930, com a Revolução de 30 e a queda de Washington Luís. Ficou conhecido como Primeira República Brasileira. Questões sobre essa fase estão sempre presentes no Enem.
  • Ditadura Militar – os anos de ditadura e suas consequências para a formação da sociedade brasileira também costumam estar entre os assuntos abordados pelo exame ao longo dos anos. Sobre esse tema é importante conhecer os nomes dos presidentes militares, bem como detalhes a respeito da realidade política e social da época.
  • Idade Moderna – O período histórico definido entre 1453 e 1789, é marcado pelo Renascimento Cultural, Grandes Navegações, Colonização do Brasil e da América, além de fortalecimento dos Estados Nacionais.
  • Segundo Reinado – após o chamado Golpe da Maioridade, em 1840, Dom Pedro II assumiu o trono e governou o Brasil até 1889, quando a República foi proclamada. Tópicos como a Guerra do Paraguai. A Abolição da Escravatura e as fases do Segundo Reinado estão entre os detalhes que precisam ser dominados pelos candidatos.

Uma boa dica para sair-se bem na prova de História é entender como os fatos e momentos históricos têm influência nos dias de hoje, principalmente no tocante à realidade brasileira. “O Enem é um exame que tem como característica trazer temas relacionados a problemas atuais vivenciados no Brasil. Então, saber relacionar fatos históricos ao que estamos vivendo hoje no país é fundamental para conquistar bons resultados”, completa Stephanie.

Em contato com o portal N10 notícias, o professor de História do Colégio Semeador de Foz do Iguaçu (PR), Matheus Lima aponta que provavelmente o ENEM deverá cobrar como tema de algumas perguntas possíveis sobre os conflitos entre os países. “Se for cobrar algum tipo de conflito, que está acontecendo ou conflitos ativos hoje, eles devem pegar o Leste Europeu. Como por exemplo a questão da Ucrânia que já é um conflito um pouco mais antigo. Entre a Russia e a Otan isso pode ser cobrado”, começou.

“Agora referente a palestina o que está acontecendo agora, pode ser que seja bem difícil de ser cobrado. Isso porque, apesar de ser um conflito antigo e aberto a muito tempo, ele estourou apenas agora nesse segundo semestre e essa prova já foi elaborada antes. O que pode acontecer, são que eles podem cobrar um conflito aleatório, porque já é de costume os vestibulares fazerem isso principalmente o ENEM. E apresentar isso durante o exame, ou seja. Talvez possa ser que caia o conflito da Ucrânia e do Leste Europeu”, finalizou.

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