A exploração de petróleo e gás natural no Brasil recebeu um novo impulso esta semana, principalmente no estado do Rio Grande do Norte. Nesta segunda-feira (02), a gigante do setor energético, Petrobras, anunciou oficialmente que obteve a tão esperada licença ambiental para ampliar seus projetos de perfuração no litoral potiguar, uma notícia que gera grandes expectativas não apenas para a empresa, mas para a economia da região e do país.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) deu seu aval para que a Petrobras explore a chamada Bacia Potiguar, localizada especificamente na Margem Equatorial brasileira. Esta autorização permite a perfuração de dois poços exploratórios no bloco marítimo BM-POT-17, situado a 52 km da costa, em águas profundas.
A transparência no processo e a preocupação com o meio ambiente são fundamentais, principalmente quando falamos de exploração de petróleo e gás natural. Por isso, a Petrobras fez questão de reforçar, através de um comunicado, que seguiu todos os procedimentos e requisitos solicitados pelo Ibama. Além disso, entre os dias 18 e 20 de setembro, realizou uma Avaliação Pré-Operacional, demonstrando assim sua capacidade de resposta a possíveis vazamentos.
Um futuro promissor na Bacia Potiguar
Com esta nova etapa prestes a ser iniciada, após a chegada da sonda ao local nas próximas semanas, a Petrobras visa coletar mais informações geológicas. Esta movimentação é de suma importância, pois busca avaliar a viabilidade econômica e a extensão da descoberta de petróleo que ocorreu em 2013 no poço de Pitu.
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, tem uma visão otimista. Segundo ele, espera-se que a perfuração do poço Pitu, em águas profundas, dure entre quatro a cinco meses. Caso as campanhas exploratórias tenham êxito, a empresa estima investir US$ 21 bilhões, gerar US$ 32 bilhões em receitas governamentais em um período de cinco anos e criar aproximadamente 500 mil empregos, entre diretos e indiretos.
A Margem Equatorial está despertando o interesse de muitos por ser uma área com grande potencial para a descoberta de petróleo. Especialistas apontam essa região como a próxima grande fronteira exploratória do Brasil, um território que poderá suceder o pré-sal.
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