De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos socioeconômicos (Dieese) o preço da cesta básica de alimentos apresentou uma queda significativa em 11 capitais.
Esses dados são baseados no mês de maio em comparação ao mês de abril. As quedas maiores foram em Campo Grande (-1,85%) e Brasília (-1,9%).
Em contrapartida, entre as capitais que apresentaram altas estão, Curitiba (1,41%) e Salvador (1,42%). Os dados foram apresentados na tarde desta terça-feira (6) de junho. O Dieese realiza essa analise do preço da cesta todo mês em cerca de 17 capitais ao todo.
A capital que apresentou o maior custo no conjunto de alimentos básicos foi São Paulo. (R$ 791,82), logo após Porto Alegre (R$ 781,56), Florianópolis (R$ 765,13) e para finalizar, Rio de Janeiro (R$ 749,76).
Os menores valores foram representados por Aracaju (R$ 553,76), João Pessoa (R$ 580,95) e Recife (R$ 587,13). Houve um aumento em 14 capitais no comparativo entre a cesta de maio de 2023 e maio de 2022.
Com algumas variações que alteraram de 0,98%, em Aracaju, a 7,03%, em Fortaleza. Além de constatar queda em três capitais: Recife (-1,47%), Curitiba (-1,38%) e Florianópolis (-0,9%).
Entenda mais sobre Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos
A (PNCBA) Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos é uma sondagem contínua dos valores de um conjunto de produtos alimentícios que são considerados essenciais e importantes.
Implantada em São Paulo 1959, em razão dos valores adquiridos para o cálculo do (ICV) Índice de Custo de Vida. E ao passar dos anos teve sua extensão para as demais capitais.
Atualmente tem sua realização feita em 17 Unidades da Federação e concede uma comparação de custos referentes aos principais e mais relevantes alimentos básicos que são adquiridos e consumidos por brasileiros.
Os itens que foram considerados básicos de acordo com a pesquisa foram definidos pelo Decreto Lei nº 399, de 30 de abril de 1938. Com isso houve a regulamentação do salário mínimo no Brasil. E está corrente até os dias atuais.
Segundo determinação do Decreto, a cesta é composta por 13 produtos alimentícios. E suas quantidades são suficientes para que durante um mês, o bem-estar e o sustento seja garantido por um trabalhador em idade adulta.
Para se adaptar aos hábitos alimentares de cada local, os bens e quantidades estipuladas foram diferenciados por região. Afim de atender melhor as pessoas que precisam da cesta básica.
Descubra mais sobre N10 Notícias
Assine para receber os posts mais recentes por e-mail.
