Na África do Sul cerca de 90 crianças passaram mal e tiveram de ser hospitalizadas na última quarta-feira (20) logo após comerem muffins (bolinhos) que supostamente estavam misturados com “dagga” ou “biscoitos especiais”, uma guloseima que contém maconha. O caso aconteceu na Escola Primária de Pulamadibogo, na cidade de Soshanguve, a noroeste da capital Pretória.
Os sintomas dos alunos que cursam a 7ª série do Ensino Fundamental começou com náuseas, dores no estômago e vômito. Ao notarem o comportamento estranho, os professores imediatamente alertaram os serviços de emergência. Os primeiros-socorros foram feitos ainda na escola e os alunos foram levados em seguida ao hospital.
Das crianças, três meninas permanecem internadas. Já as outras 87 já receberam alta, segundo informações da rede BBC. De acordo com a reportagem, os alunos compraram a guloseima com um vendedor ambulante enquanto seguiam a caminho da escola.
Detalhes sobre a investigação do ‘Bolinho com maconha’
Durante a investigação da polícia sobre o suposto ‘bolinho com maconha’, pode-se afirmar que mais de 90 crianças receberam o bolinho e sofreram “sérias dores”. A corporação também conduz um teste toxicológico para confirmar se realmente havia maconha no alimento. Com isso, duas pessoas uma de 21 e outra de 19 anos, foram presas e enfrentam acusações por tentativa de homicídio. Os suspeitos irão a julgamento nesta sexta-feira (22).
O ministro da Educação de Gauteng, Matome Chiloane, afirmou que o caso do ‘bolinho com maconha’ é “preocupante” e pediu paciência aos pais enquanto as investigações estão em andamento e os alunos seguem se recuperando. Chiloane aproveitou para fazer um alerta aos alunos: “Imploramos aos estudantes que fiquem vigilantes ao que compram e consomem, além de serem cautelosos com quem compram. Desejamos a todos os alunos uma rápida recuperação”, pontuou o ministro à agência de notícias do governo da África do Sul.
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