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Reforma Tributária amplia isenção para entidades religiosas

A complexa teia do sistema tributário brasileiro está prestes a sofrer mais uma onda de transformações. Reformas tributárias estão sendo esboçadas e aprovadas, moldando um novo panorama fiscal no país. Nesta quinta-feira (6), um dos pontos de destaque dessa reformulação é a ampliação da isenção de impostos para entidades religiosas. A medida altera a forma como igrejas e organizações ligadas a elas serão tributadas.

Esta atualização legislativa, parte da proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária, promete ser uma nova direção para entidades religiosas e empresas associadas, proporcionando-lhes mais “espaço fiscal”. Mas, o que isso realmente significa para o cenário fiscal brasileiro? Como essa mudança beneficiará as igrejas e, por extensão, afetará o equilíbrio econômico e social do Brasil? E o que levou a essa mudança? Vamos conferir:

A mudança na reforma tributária: O que ela representa?

A emenda apresentada em plenário pelo relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) trouxe uma expansão notável na isenção de impostos para entidades religiosas. De acordo com a nova proposta, qualquer organização ligada a igrejas também ficará livre da obrigação de pagar impostos.

Ao explicar o movimento, Ribeiro confirmou que a modificação foi um pedido expresso da bancada evangélica. “Estamos sim contemplando as organizações que são beneficentes e tenham vinculação com associações religiosas. Foi fruto de acordo com a bancada evangélica“, disse Aguinaldo.

Para fins do disposto no inciso II, serão observadas as imunidades previstas no art. 150, VI, não se aplicando a ambos os tributos b) entidades religiosas, templos de qualquer culto, incluindo suas organizações assistenciais e beneficentes; entidades religiosas, templos de qualquer culto, incluindo suas organizações assistenciais e beneficentes“.

As Implicações da reforma tributária para as Igrejas

Essa alteração representa um marco importante na maneira como as igrejas e entidades associadas são tratadas pelo sistema tributário brasileiro. Sob a nova regra, a imunidade fiscal não se limitará apenas a templos de qualquer culto, mas também será estendida a suas organizações assistenciais e beneficentes.

No entanto, essa medida gerou críticas por parte de alguns deputados. O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), por exemplo, argumentou que essa emenda abre brecha para que grandes organizações evangélicas sejam beneficiadas, dando como exemplo os conglomerados de Silas Malafaia e Edir Macedo.


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Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas. Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo. Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores. Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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