A Petrobras não faz mais parte das empresas que mais pagam dividendos, com isso, distribuem parte dos lucros para seus acionistas. É o que se apresenta na lista da 39ª edição do Índice Global de Dividendos, elaborada pela gestora Janus Henderson. No segundo trimestre de 2022 a Petrobras chegou a aparecer no topo do ranking, agora a companhia brasileira não está sequer entre as 20 primeiras colocadas.
De acordo com o relatório, a Petrobras foi a empresa que apresentou a maior redução no pagamento de dividendos no segundo trimestre deste ano. Foram pagos pela Petrobras proventos de US$ 3,4 bilhões no período, o que significa um corte de US$ 6,3 bilhões na remuneração dos investidores (-64,87%).
Segundo Janus Henderson, na média as empresas brasileiras diminuíram a distribuição de dividendos em 44% no segundo trimestre, totalizando US$ 4,3 bilhões. No mesmo período de 2022, foram pagos US$ 7,7 bilhões.
Confira a lista das 20 maiores pagadoras de dividendos do mundo no segundo trimestre de 2023:
1) Nestlé
2) HSBC
3) Mercedes-Benz
4) China Mobile
5) Bayerische Motoren Werke
6) BNP Paribas
7) Microsoft
8) Allianz
9) Sanofi
10) Axa
11) Toyota Motor Corporation
12) Rio Tinto
13) Zurich Insurance
14) Woodside Energy Group
15) LVMH Moet Hennesy Vuitton
16) Deutsche Telekom
17) Apple
18) Engie
19) Exxon Mobiil
20) Nordea Bank
Petrobras fecha acordos trabalhistas no TST
A Petrobras firmou acordos em processos trabalhistas que juntos somam cerca de R$ 1,9 milhão. O Tribunal Superior do Trabalho (TST) informou que as negociações ocorreram entre o dia 21 e 25 de agosto. Nesse período, foram realizadas 71 audiências, das quais 41 resultaram em acordo, o equivalente a 63,4% dos casos.
Outros 20 processos estão com negociações em andamento no Centro Judiciário de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TST (Cejusc-TST), ligado à vice-presidência da Corte. O tema mais recorrente debatido foi a responsabilidade subsidiária da Petrobras em contratos de terceirização de mão de obra.
A Petrobras é uma das 10 maiores litigantes no TST, com mais de 17 mil processos. Desses, cerca de 5 mil tratam de responsabilidade subsidiária. A pauta temática de negociação foi resultado de um acordo de cooperação técnica firmado pelo TST com a empresa em abril deste ano.
O acordo da Petrobras visa racionalizar a tramitação dos processos no TST, reduzir o montante e estimular a execução de projetos de prevenção de litígios, o gerenciamento de precedentes e o fomento da resolução consensual de controvérsias. A conciliação pode ocorrer em qualquer momento do processo ou mesmo antes dele, desde que uma das partes peça a designação de uma audiência.
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