Saúde

Dia Nacional da Imunização: baixa cobertura vacinal, acende alerta no Brasil

Manter a vacinação em dia independente da idade é de extrema importância e faz total diferença

Nesta sexta-feira, 09 de junho, é intitulado como o Dia Nacional da Imunização. Tem como intuito alertar a população para a importância da vacina, individualmente e coletivamente falando.

Nesse sentido, para que se evite doenças e infecções, o Ministério da Saúde enfatiza que manter a vacinação em dia independente da idade é de extrema importância e faz total diferença.

Entenda mais sobre a vacinação no Brasil (Créditos:Foto/Reprodução

Visto que as vacinas possuem moléculas atenuadas ou mortas e ao entrarem no organismo fazem com que o sistema imunológico tenha uma reação quase que de imediata. Assim, ele começa a produzir os anticorpos necessários.

Assim, contribuindo para a defesa constante contra os agentes invasores, com isso, o corpo se torna imune a estes e as doenças que eles transmitem.

Atualmente, são distribuídas diversas vacinas gratuitas para todos os públicos, através do Ministério da Saúde. Essas, vão desde recém nascidos até a terceira idade. Assim também, na rede privada, pode-se encontrar vacinas disponíveis que estão ligadas ao (PNI) calendário vacinal do Programa Nacional de Imunizações.

Brasil pioneiro da vacina

De acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), o Brasil foi pioneiro na introdução de diversas vacinas no calendário do programa. Assim, sendo um dos poucos países que entregam de maneira universal imunobiológicos, de forma extensa e abrangente.

Nesse sentido, o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973 e oferece gratuitamente, mais de 300 milhões de doses de vacinas anuais para os municípios e estados. Com um foco maior em crianças, adolescentes, adultos e idosos que fazem parte do território nacional.

O Brasil já foi o país com maior índice de vacinados. Contudo, hoje em dia encontra dificuldades para que as pessoas levem a sério as campanhas de vacinação. Embora estas estejam cada vez mais presentes visando a estimulação dessa prática. Além disso, um dos objetivos é combater o negacionismo, que se estabelece contra as imunizações.

Queda da cobertura de vacina

O Instituto Nacional de Câncer, vinculado ao Ministério da Saúde, lançou o livro Estimativa 2023: incidência de câncer no Brasil. Assim, publicada em dezembro do ano passado, a obra trás uma alarmante e triste expectativa.

No livro pode-se observar que se espera 704 mil novos casos de câncer anuais no país entre 2023 a 2025. As regiões Sul e Sudeste concentram cerca de 70% da incidência.

O que mais chama atenção é que o câncer de colo do útero em algumas regiões é o segundo mais incidente, ficando atrás somente do câncer de mama. Mas diferente dos outros tipos, o câncer do colo do útero na maioria das vezes é evitável com a imunização que já é ofertada no calendário do PNI desde 2014.

“E tem como público alvo meninos e meninas entre 9 e 14 anos”, esclarece o biomédico Alisson Luiz Silva, que também é especialista em hematologia, banco de sangue e imunologia.

Em dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde, mostram que 87,08% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos receberam a primeira dose da vacina em 2019. Contudo, em 2022, a cobertura caiu para 75,81%. Ao mesmo tempo, entre os meninos, a cobertura vacinal caiu de 61,55% em 2019 para 52,16%, em 2022.

Confira a lista de Vacinas no Brasil

  • BCG – contra formas graves de tuberculose, meníngea e miliar;
  • Hepatite B – hepatite B;
  • Pentavalente – difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e contra a bactéria haemophilus influenza tipo b;
  • Pólio inativada – poliomielite;
  • Pólio oral – poliomielite;
  • Rotavírus – diarreia por rotavírus;
  • Pneumocócica 10 – contra pneumonias, meningites, otites, sinusites pelos sorotipos que compõe a vacina;
  • Meningocócica C – contra meningite meningocócica tipo C;
  • Febre amarela – contra febre amarela;
  • Tríplice viral – contra sarampo, caxumba e rubéola;
  • Tetra viral – contra sarampo, caxumba e rubéola e varicela;
  • DTP – contra difteria, tétano e coqueluche;
  • Hepatite A – contra hepatite A;
  • Varicela – contra varicela;
  • Difteria e tétano adulto (dT) – contra difteria e tétano;
  • Meningocócica ACWY – contra meningite meningocócica sorogrupos A, C, W e Y;
  • HPV quadrivalente – contra papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18;;
  • Difteria, Tétano e Pertussis acelular (dTpa) – contra difteria, tétano e coqueluche
  • Influenza (está ofertada durante Campanha anual) – contra influenza;
  • Pneumocócica 23-valente (Pneumo 23) – contra meningite, sepse, pneumonias, sinusite, otite e bronquite.
  • Covid-19


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