Conforme os últimos dados do Censo 2022, divulgados nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Norte e a Paraíba estão no topo do ranking quando se trata de envelhecimento populacional no Nordeste. Para entender melhor esse fenômeno, é importante contextualizar os números apresentados pelo IBGE.
O índice de envelhecimento é uma métrica que compara a quantidade de idosos de 65 anos ou mais com o número de crianças entre 0 e 14 anos em uma determinada região. No Rio Grande do Norte, o índice registrado foi de 53,05, enquanto a Paraíba teve um índice muito próximo, de 53,04. Isso significa que, para cada 100 crianças entre 0 e 14 anos, há 53 idosos de 65 anos ou mais nestes estados. Para fins de comparação, no Brasil como um todo, esse índice foi de 55,2.
Ranking de índice de envelhecimento no Nordeste:
- Rio Grande do Norte – 53,05
- Paraíba – 53,04
- Bahia – 52,6
- Piauí – 51,14
- Ceará – 50,63
- Pernambuco – 48,74
- Sergipe – 43,02
- Alagoas – 39,33
- Maranhão – 34,79
Dentro do Rio Grande do Norte, as cidades com os maiores índices de envelhecimento foram Jardim do Seridó (121,6) e Olho D’água do Borges (107,37). Por outro lado, Extremoz, com um índice de 24,72, se destaca como a cidade mais jovem do estado.
Outra métrica relevante apresentada no site do IBGE é a idade mediana, que divide a população em duas metades: uma mais jovem e outra mais velha. No Rio Grande do Norte, a idade mediana foi de 34 anos, a segunda maior do Nordeste, empatada com Pernambuco, Paraíba e Piauí.
Ao interpretar esses números, é fundamental considerar as implicações sociais, econômicas e de saúde para as regiões com populações mais envelhecidas, assim como as políticas públicas necessárias para atender essa crescente demanda.
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