O câncer de mama, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é reconhecido como o tipo de câncer que mais aflige as mulheres globalmente. No Brasil, a projeção para 2023 é de aproximadamente 74 mil novos diagnósticos. Essa patologia, lamentavelmente, também ocupa o primeiro lugar em mortalidade feminina em território nacional. Diante dessa realidade alarmante, a campanha Outubro Rosa surge como um ponto de partida no combate e conscientização sobre a enfermidade.
Esta iniciativa, que ganhou o laço cor-de-rosa como símbolo, busca, durante todo o mês, divulgar informações em âmbito internacional para reduzir a incidência e mortalidade dessa enfermidade. Em 2023, a campanha brasileira visa reforçar as diretrizes do Ministério da Saúde no que tange à prevenção, diagnóstico precoce e monitoramento da doença.
Ações da Maternidade Januário Cicco
Tendo em vista a importância do diagnóstico precoce, a Maternidade Escola Januário Cicco, associada à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (MEJC-UFRN/Ebserh), não mede esforços em suas atividades. No próximo dia 17, a instituição promoverá um mutirão de atendimento destinado a 200 mulheres. Para participar, basta realizar um pré-agendamento pelo telefone (84) 99932-1315 – via mensagem de WhatsApp. Entre os serviços oferecidos, destacam-se consultas, exames de mamografia e ultrassonografia.
Essa ação é especialmente direcionada a mulheres com 40 anos ou mais, residentes em municípios específicos do Rio Grande do Norte, como: Ceará Mirim, de João Câmara, de São Gonçalo do Amarante, de Extremoz, de Parnamirim, de Macaíba, de Nísia Floresta e Tibau do Sul.
Além de proporcionar consultas e exames, a MEJC tem um rigoroso protocolo para casos suspeitos, que podem incluir biópsias. O diagnóstico confirmado conduz a paciente ao tratamento adequado em unidades de saúde especializadas. Conforme pontua o médico mastologista e superintendente do MEJC/UFRN, Luiz Murillo Britto, o diagnóstico precoce é vital, pois amplia as opções terapêuticas e minimiza a taxa de mortalidade.
Relatos de superação
Maria da Conceição de Oliveira, auxiliar de enfermagem de 52 anos, é uma das pacientes que recebeu atendimento na MEJC. Diagnosticada em 2019, ela se submeteu a um procedimento cirúrgico e radioterapia no ano subsequente. Atualmente, sob tratamento oral e consultas semestrais, Maria mantém-se otimista. “A fé foi essencial nessa jornada, e estou confiante na cura“, comenta.
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