As tensões entre Irã e Israel alcançaram um novo pico nesta semana após uma série de declarações e ações militares agressivas de ambos os lados. O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, emitiu um aviso severo, indicando consequências devastadoras para Israel caso opte por atacar o território iraniano.
Durante um discurso nesta terça-feira (23), reportado pela agência estatal IRNA, Raisi afirmou que se Israel cometer o erro de atacar o Irã islâmico, “é pouco provável que ‘sobre algo’ do regime sionista“. Esta declaração surge no contexto de uma escalada de hostilidades, incluindo um ataque israelense ao Consulado do Irã em Damasco, na Síria, que resultou na morte de 16 pessoas, entre elas dois altos comandantes e cinco militares iranianos.
O presidente Raisi descreveu este ataque como uma violação das “normas do direito internacional”, enfatizando a gravidade da agressão israelense. Em retaliação, o Irã realizou um ataque noturno em 13 de abril, empregando mais de 300 drones e mísseis de diversos tipos contra alvos em Israel. A resposta de Tel Aviv veio poucos dias depois, com ataques direcionados à República Islâmica.
O comandante em chefe do Exército iraniano, Abdul Rahim Musavi, comentou que os ataques israelenses não causaram “nenhum incidente nem danos” significativos ao Irã, sugerindo uma postura de resiliência e preparo militar.
Além do contexto bélico, Raisi também destacou a solidariedade entre Irã e Paquistão na defesa da causa palestina. Em um encontro com estudantes e professores na Universidade de Lahore, Paquistão, ele reforçou que a defesa do “povo oprimido da Palestina” é um ponto comum entre as nações, prometendo continuar o suporte à resistência palestina com orgulho.
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