Política

Transferência de recursos a ONGs será apurada após CPI instalada pelo Senado

ONGs são organizações da inciativa privada que não possuem fins lucrativos. É comum que esses grupos defendam uma bandeira política ou alguns direitos

Durante a tarde desta quarta-feira (14) o Senado instalou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Que tem como objetivo investigar a transferência de recursos realizada pelo governo federal organizações não governamentais, as ONGs.

A CPI será comandada por Plínio Valério (PSDB), senador do Amazonas. Já o relator será Márcio Bittar (União-AC).

Plínio Valério no senado (Créditos:Foto/Reprodução)

Para um entendimento melhor, as ONGs se tratam de organizações da inciativa privada que não possuem fins lucrativos. É comum que esses grupos defendam uma bandeira política ou alguns direitos.

Por exemplo o combate ao racismo, meio ambiente e á homofobia entre outros temas corriqueiros e de extrema importância. O objetivo é investigar a utilização inadequada de recursos além de abusos do poder.

Onze senadores vão fazer parte da comissão, essa iniciativa do senador Plínio Valério já tinha sido cogitada antes. Em outras duas vezes ela foi apresentada mais não obteve sucesso e ficou sem sair do papel.

Início dos trabalhos na CPI das ONGs

Na última terça-feira (13) de junho, o senador Plínio Valério vibrou com o início dos trabalhos da CPI das ONGs: “Após quatro anos e meio, conseguimos marcar a instalação da CPI das ONGs”, que foi de fato consumada nesta quarta-feira.

O senador ainda enfatizou que o foco principal é abrir a “caixa-preta” atrelada ao financiamento de ONGs. “Não é para demonizar ONGs, muito menos é uma CPI contra governo, mas uma CPI para investigar o que esses espertos fazem com o dinheiro que arrecadam em nome da Amazônia“, disse o senador.

O meu estado, o Amazonas, preserva 97% de sua floresta. O Amazonas tem 54% de sua população vivendo abaixo da linha da pobreza. A pergunta que fica: vale a pena preservar? Se vale, tem alguma coisa errada. Nós preservamos e somos castigados com os cadeados ambientais que as ONGs nos impõem“, finalizou.


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