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Caso suspeito de Mpox em passageiro aciona alerta em Aeroporto de Guarulhos

Ministério da Saúde e Anvisa intensificam medidas de segurança e vigilância, monitorando rigorosamente enquanto aguardam resultados dos exames.

O Ministério da Saúde está monitorando de perto um caso suspeito de mpox envolvendo um passageiro que desembarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A notificação foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) neste domingo (25), que informou o Centro de Informações Estratégicas e Resposta de Vigilância em Saúde (Cievs), responsável por coordenar a resposta à situação.

O paciente foi atendido pelo posto médico do aeroporto e, em seguida, encaminhado a uma unidade de pronto atendimento (UPA) em Guarulhos para a realização de exames detalhados.

Conforme o comunicado oficial, o passageiro apresentava sintomas compatíveis com mpox e, por precaução, foi transferido para isolamento em um hotel próximo. “O paciente encontra-se em bom estado e permanecerá em isolamento até que os resultados dos exames sejam liberados, previstos para esta segunda-feira (26)“, informou a nota do ministério. As autoridades aeroportuárias seguiram rigorosamente todos os protocolos de desinfecção e monitoramento das pessoas que estiveram na área de estrangeiros inadmitidos, visando evitar qualquer possibilidade de transmissão do vírus.

Segundo o Ministério da Saúde, não há informações sobre uma viagem recente do passageiro por áreas afetadas pela cepa 1b do vírus, que motivou um alerta internacional emitido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última semana. “O ministério, em conjunto com o Cievs-SP, a Anvisa, o Ministério de Portos e Aeroportos, a Polícia Federal e o Departamento de Migrações, continua acompanhando atentamente o caso“, conclui o comunicado.

Ação da Anvisa e medidas adotadas

Em nota, a Anvisa detalhou que sua equipe no aeroporto foi acionada no domingo após a detecção do caso suspeito pelo serviço de saúde local. Seguindo o plano de contingência, o Cievs-SP foi imediatamente notificado, e o paciente foi isolado para a realização de exames. O passageiro foi posteriormente transferido para o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo, para receber cuidados especializados.

A Anvisa informou que o passageiro havia chegado ao aeroporto no dia 14 de agosto e estava em uma área restrita destinada a pessoas que aguardam trâmites para pedido de refúgio. Durante a investigação, foram aplicados 397 questionários aos outros viajantes presentes, além de medições de temperatura e inspeções em busca de sinais de mpox. “Nenhum outro caso foi identificado, e medidas ambientais de limpeza e desinfecção foram implementadas“, informou a agência.

Sintomas e formas de transmissão da Mpox

A mpox, também conhecida como varíola dos macacos, é transmitida principalmente através de contato próximo e prolongado, especialmente quando há lesões visíveis na pele, como erupções cutâneas, crostas, feridas ou bolhas. O vírus pode ser transmitido também por fluidos corporais ou pelo contato com objetos contaminados, como roupas, toalhas ou utensílios domésticos.

O período de incubação da doença varia entre 3 e 16 dias, podendo se estender até 21 dias. A transmissão ocorre desde o surgimento dos primeiros sintomas até que as lesões na pele cicatrizem completamente. Os principais sinais e sintomas incluem erupções cutâneas, febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e fraqueza. As lesões na pele, que podem ser planas ou elevadas, aparecem geralmente dentro de um a três dias após o início da febre e podem surgir em qualquer parte do corpo.

Rafael Nicácio

Estudante de Jornalismo, conta com a experiência de ter atuado nas assessorias de comunicação do Governo do Estado do Rio Grande do Norte e da Universidade Federal (UFRN). Trabalha com administração e redação em sites desde 2013 e, atualmente, administra o Portal N10 e a página Dinastia Nerd. E-mail para contato: rafael@oportaln10.com.br

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