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Polícia Federal prende major e realiza buscas em investigação de atos terroristas em Brasília

Essa é a segunda vez que a Polícia Federal prende o major Alencar.

A Polícia Federal cumpriu neste terça-feira (23), mandados de prisão e busca na 12ª fase da Operação Lesa Pátria, visando investigar os ataques terroristas ocorridos em Brasília no dia 8 de Janeiro. O major Flávio Silvestre Alencar, responsável por dar ordem de recuo, foi preso, enquanto os investigadores procuram identificar outros envolvidos nos crimes.

No entanto, a corporação visa cumprir dois mandados de prisão preventiva, além de quatro mandados de busca e apreensão no Distrito Federal. 

Embora a PF não tenha revelado as identidades dos alvos, o jornal Folha de São Paulo informou que são dois policiais militares, entre eles o major, que é suspeito de se omitir em operação para prender os golpistas. 

Conforme as informações, ambos policiais teriam passado orientações para a derrubada da barreira que estava presente no topo da rampa da entrada entre o Congresso e o Supremo Tribunal Federal. Essa barreira era o que impedia os golpistas de acessarem a Praça dos Três Poderes. Com isso, os vândalos conseguiram chegar até o tribunal. 

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Os mandados desta terça-feira foram decretados pelo Ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes. Afinal, é o relator responsável pelas investigações do fatídico dia 8 de Janeiro. 

De acordo com a nota que a Polícia Federal publicou sobre a 12° fase da Operação Lesa Pátria: 

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido”.

Quem é Flávio Silvestre que a Polícia Federal prendeu? 

Flávio Silvestre de Alencar, é um major, que anteriormente recebeu voz de prisão por cometer o mesmo crime de desmonte da barreira de proteção da sede do STF. Aliás, isso ocorreu na 5ª fase da Operação Lesa Pátria, em 7 de Fevereiro. Ele havia justificado essa ação como uma maneira de resgatar o superior. 

Ao que parece, a Polícia Militar do Distrito Federal, flagrou no celular do major uma troca de mensagens antes do dia 8 de janeiro. Nas mensagens Alencar explica que, caso houvesse manifestações na Esplanada dos Ministérios, a PM liberaria as invasões. A PF apreendeu esse celular durante a 5° fase da operação, após as mensagens vazarem em um grupo de oficiais da Polícia Militar. 

O major estava presente no 8 de janeiro como comandante em exercício do 6° batalhão da PMDF. Naquele momento, ele se responsabilizava pela Esplanada dos Ministérios

Alencar, de acordo com seu currículo, é especialista em controle de distúrbio serviço e patrulhamento tático. Com tudo, foi flagrado pelas câmeras do STF, dando acesso aos golpistas que invadiram o tribunal, enquanto ocorria a depredação. 

Mas, isso não é tudo! Já que a Polícia Federal tem Alencar como suspeito do desmonte da barreira que impediria o grupo golpista invadir a rampa que liga o Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional

Quando foi preso em fevereiro, no momento de depor para os investigadores, o major afirmou que achou “muito estranho ter sido convocado“. Isso porque, pela sua patente, não é corriqueiro que o major participe de manifestações de grande porte. 

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