Nesta quarta-feira (25) foi divulgada a quinta rodada da Pesquisa Genial/Quaest sobre avaliação, aprovação e economia no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). De acordo com o levantamento, 49% dos entrevistados acreditam que o “Brasil está indo na direção errada”, contra 43% que acreditam que está na direção certa.
Mesmo com esses dados apresentados, a avaliação do governo é positiva para 38% das pessoas. Os que julgam que os dez primeiros meses são “regular” é 29%, mesma porcentagem dos que avaliam negativamente. Ao falar sobre região, Lula é bem avaliado no Sudeste, Sul e Nordeste, apesar de no Nordeste ter registrado queda de 8 pontos percentuais em relação à última pesquisa, feita em agosto deste ano, chegando a 48%, enquanto os que avaliam como regular são 29% e 21% como ruim.
Já grande parte dos entrevistados na pesquisa Quaest do Norte e Centro-Oeste avaliam o governo federal como negativo, 34%, mas os que avaliam positivamente são 33%. Entre os que têm renda familiar de mais de cinco salários mínimos, o governo é visto como negativo por 43% dos entrevistados. Os que possuem dois e cinco salários mínimosa apontam como positivo por 34%. Ainda sobre o levantamento, foi perguntado aos entrevistados quais notícias positivas e negativas eles mais ouviram sobre o governo federal.
Bolsa Família de 600 com acréscimo de 150 para cada criança, posicionamento no conflito entre Israel e Hamas e a redução da inflação foram os mais citados como positivo por 9%, 7% e 3%, respectivamente. Já o posicionamento no confronto entre israelenses e palestinos, corrupção e viajar demais foram apontados por 6%, 5% e 4%, respectivamente, como negativos. A pesquisa, que tem 95% de confiança, ouviu 2 mil pessoas em 120 municípios entre 19 a 22 de outubro. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.
Pesquisa Quaest aponta dados sobre Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT) no contexto apresentado tem sua atuação à frente da pasta avaliada como regular por 30% dos entrevistados. São 26% os que consideram sua gestão positiva e 26% aqueles que a avaliam como negativa. “É ele (Haddad) quem tende a pagar o preço do sucesso ou do fracasso da agenda econômica do governo”, afirma Felipe Nunes, diretor da Quaest e especialista em pesquisas de opinião e redes sociais.
Para a economia, de acordo com o levantamento da Quaest, 50% dos brasileiros acredita que a economia vai melhorar nos próximos 12 meses (eram 59% em agosto). Para 29%, ela vai piorar (ante 22% na pesquisa anterior), enquanto 18% dizem que ficará do mesmo jeito (eram 16%).
Para 57% dos entrevistados, os preços das contas subiram, enquanto 10% dizem que baixaram. No caso dos alimentos, são 42% os que consideram que os preços aumentaram e 34% aqueles que dizem o contrário. Nos combustíveis, 43% veem alta nos preços e 24%, queda. Segundo 47% dos brasileiros, a inflação vai aumentar no país, ante 16% que apostam em queda. São 30% aqueles que acham que ela não vai nem subir nem cair.
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